Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher

A Ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher prestigiou, nesta quinta-feira, 04 de Dezembro, a celebração do 104.º aniversário de Maria Amélia dos Santos Fernandes, num momento marcado pela homenagem à uma anciã de elevada referência moral e comunitária.
Ao longo da juventude e da vida adulta, Maria Amélia dedicou-se à costura, profissão que exerceu com reconhecido talento e espírito empreendedor, contribuindo para o bem-estar da sua família e para o desenvolvimento da comunidade onde esteve inserida.
A anciã é membro da Pastoral da Terceira Idade da Paróquia da Sagrada Família, tem beneficiado de visitas domiciliares regulares, e a própria pastoral fez questão de assinalar esta data especial, reforçando o compromisso de cuidado e proximidade.
Com uma trajectória marcada pela resiliência e dedicação familiar, Maria Amélia é mãe de 8 filhos, avó de 22 netos, bisavó de 27 bisnetos e trisavó de 2 trisnetos, representando um legado de união e continuidade geracional.

A Secretária de Estado para a Família e Promoção da Mulher, Alcina Lopes da Cunha Kindanda, procedeu, nesta Quarta-feira, 03 de Novembro, a abertura da conferência sobre o fim da violência contra a mulher e a rapariga no mundo digital, promovida pelo Conselho de Igrejas Cristãs em Angola (CICA), no âmbito dos 16 Dias de Activismo.
Na sua intervenção, a governante apelou à união entre o Estado, as igrejas e a sociedade civil no combate à violência baseada no género, com destaque para o aumento preocupante da violência digital e os seus impactos na vida das vítimas.
A secretária de Estado incentivou a denúncia através dos mecanismos existentes, como a linha gratuita 15020 violência doméstica e 15015 SOS criança, bem como aos Centros de Aconselhamento Familiar e esquadras de polícia, reforçando assim o compromisso do Executivo na protecção dos direitos das mulheres e raparigas em Angola.
Estiverem presentes na Conferência líderes religiosos, representantes de instituições públicas, representantes de organizações não governamentais e mulheres das diferentes províncias.

No âmbito do fortalecimento dos laços familiares e da promoção de valores cristãos, a Igreja Evangélica Congregacional em Angola – IECA realizou neste sábado, 29 de Novembro um encontro sob o lema, “Famílias Alicerçadas em Cristo, Igreja Viva e Sociedade Transformada”.
A iniciativa surge num momento em que se reforça o apelo à valorização da família como núcleo essencial para a formação do carácter, prevenção de comportamentos de risco e promoção da harmonia social, destacando a necessidade de maior cooperação entre Igreja e comunidade na resposta aos desafios actuais que afectam os lares.
Na ocasião, a Directora Nacional para as Políticas Familiares, Santa Ernesto, reconheceu o contributo histórico e contínuo das igrejas na formação do cidadão, sublinhando que “é fundamental que as igrejas continuem a educar e a orientar a sociedade, preservando princípios que sustentam famílias fortes, equilibradas e comprometidas com o bem-estar comum”.
Os debates do encontro foram marcados por momentos de reflexão espiritual que incluíram louvor, adoração e palestras centradas no fortalecimento das famílias cristãs.

A Ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Ana Paula da Silva do Sacramento Neto, reiterou, na manhã deste sábado, 29 de Novembro, o papel essencial da mulher na protecção da criança no actual contexto social, durante o Encontro de Mulheres Cristãs, realizado na Igreja Metodista de Icolo e Bengo.
Na sua intervenção, a governante apresentou dados que demonstram a dimensão dos casos de violência contra menores registados pelo serviço de denúncia 15015: entre 2020 e Outubro de 2025, foram contabilizadas 330.267 crianças vítimas de violência, das quais 162.977 do sexo masculino e 167.290 do sexo feminino. Face a este cenário, sublinhou que as mulheres, enquanto guardiãs naturais da família, são chamadas a assumir um papel activo na prevenção e protecção das crianças.
A ministra destacou ainda o contributo das mulheres cristãs no fortalecimento das famílias e na promoção de comunidades mais seguras, lembrando que, apesar dos progressos alcançados, persistem desafios significativos que afectam diariamente crianças em todo o território nacional.
A ministra apelou ao reforço da responsabilidade colectiva, defendendo um envolvimento mais expressivo das famílias, igrejas, organizações da sociedade civil e instituições públicas na defesa e promoção dos direitos da criança.
A iniciativa reuniu líderes religiosos, representantes de instituições públicas, organizações comunitárias e mulheres de diferentes denominações cristãs e encerrou com um apelo à acção conjunta e à continuidade do trabalho comunitário, reafirmando que proteger a criança é investir no futuro de Angola e que as mulheres cristãs desempenham um papel determinante na construção de uma sociedade mais justa, solidária e comprometida com a valorização da vida.

No âmbito da Campanha dos 16 Dias de Activismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres e Raparigas, o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher promoveu no dia 25 do corrente mês, um conjunto de formações na província do Moxico, dirigidas a líderes comunitários e religiosos, profissionais de sectores estratégicos, jovens, adolescentes, cooperativas e parteiras tradicionais. As acções focaram-se na prevenção da violência baseada no género, promoção dos direitos das mulheres, saúde sexual e reprodutiva e reforço das competências familiares.
Durante a cerimónia de encerramento, a Chefe de Departamento para a Violência Doméstica, Angelina Lutucuta apresentou os dados das actividades, destacando o impacto das formações e o envolvimento activo das comunidades. Na ocasião, os formandos receberam os certificados das mãos da Secretária de Estado para a Família e Promoção da Mulher, Alcina Kindanda.
Entre as actividades desenvolvidas constaram: formação para 25 jovens raparigas em confecção de pensos higiénicos reutilizáveis; workshop sobre gravidez precoce e casamento infantil com 57 participantes; encontro com lideranças tradicionais e religiosas para desconstrução de práticas nocivas; capacitação de mais de 50 parteiras tradicionais; formação de auxiliares da acção social em competências familiares e, atendimento à vítimas de violência doméstica.