O Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU), como Órgão responsável por conceber, propor e executar a política social relativa aos grupos mais vulneráveis e traçar estratégias sectoriais para o empoderamento das mulheres, realizounesta quinta-feira (30/09), uma visita guiada às fábricas localizadas na Zona Económica Especial.
Esta visita visou alavancar o empreendedorismo no género, fortalecer os mecanismos institucionais para a criação de oportunidades de negócios para
às mulheres chefes de família bem como impulsionar de forma significante a diversificação económica como factor de geração de renda familiar e promover a plena integração da mulher na vida económica, financeira e profissional.
Falando à imprensa, a Secretária de Estado do MASFAMU, Elsa Barber, disse que a interrupção das cadeias de fornecimento causada pelo fecho de fronteiras devido a Covid-19, paragem da produção e restrições à importação, com a consequente inflação de preços, "arruinou a economia global e a nacional de alimentos", com grande impacto "nos mais pobres e marginalizadas.
Realçou que em países de baixa e média renda (como é o caso de Angola), uma proporção maior de mulheres está empregada no mercado informal ao contrário dos Homens.
Para combater o aumento do da má condição e diminuir o peso na vida das populações, fase a pandemia, o MASFAMU tem desenvolvido em parceria com departamentos ministeriais, organizações da sociedade civil, agências internacionais e igrejas, projectos que visam apoiar para não agravar a condição das camadas mais vulneráveis da sociedade com especial foco para o Programa Kwenda, maior Programa de Inclusão Social pós Independência, que consiste em transferências sociais monetárias, afirmou Elsa Barber.
"Para o nosso Sector em especial, existem desafios e Perspectivas muito bem delineadas para o seu cumprimento: Reforçar a inclusão produtiva das famílias na geração de renda para o autos-sustento; Criação de uma base de dados das actividades económicas informais; Formar formadores para fomentar a actividade de processamento de alimentos;
Incentivar a criação de centros de processamento de produtos ao nível das comunidades; Consolidar a passagem do modelo assistencialista para o de desenvolvimento; Continuar a trabalhar com os parceiros sociais, no apoio às famílias pobres;
Advogar para a promoção da igualdade de género e empoderamento das mulheres e raparigas; Redinamizar o acesso de microcrédito aos pequenos empreendedores;Continuar a advogar para a melhora das vias de acesso, visando facilitar o escoamento dos produtos de campo; Advogar a concessão de pequenas parcelas de terra aos pequenos agricultores para o fomento da agricultura familiar liderada por mulheres" afirmou.
A administradora executiva da ZEE, Carla Silvestre, salientou que no âmbito da integração das mulheres, a Zona Económica Especial oferece imensas oportunidades para que as mulheres empreendedoras encontrem nela um parceiro importante para o alcance dos seus objectivos empresariais. Além de espaços e instalações disponíveis para implementação de unidades produtivas industriais, comerciais e de serviços, a ZEE oferece um leque de serviços de apoio aos; micro, médio e grandes empreendedores, nomeadamente análise de projectos de investimento, serviços de telecomunicações, energia, água e outros, que tornam a ZEE o destino de preferência para os investidores nacionais e estrangeiros.