A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher repudiou todos os actos de violência praticados sobretudo contra a criança.
Faustina Alves de Sousa teceu tais declarações nesta quinta-feira,(25/11), durante a mesa redonda sobre o impacto da Violência doméstica nas Famílias, que serviu para o arranque da campanha sobre os 16 dias de activismo pelo fim da violência contra a mulher e a menina.
Disse que a violência doméstica, nas suas diversas formas, Física, sexual, psicológica, verbal, patrimonial, abandono familiar entre outras, são práticas repudiáveis e que têm ocorrido nos espaços menos esperados, propagando-se no seio das famílias, nas escolas, creches e orfanatos, nos locais de trabalho, espaços públicos de lazer, de convivência e até de entretenimento.
Mostrou se preocupada com número elevado de denuncias que o MASFAMU recebe diariamente sobre abuso sexual contra menores, que afecta um dos seguintes mais importantes do país, as nossas crianças.
Afirmou que a violência contra a mulher, quer no seio da família, assim como nas comunidades, constitui violação dos direitos da mulher e da menina, com consequências nefastas nas relações entre homens e mulheres, que resultam numa maior dependência económica da mulher impactando negativamente no desenvolvimento da menina e do país.
Referiu que a violência doméstica, é um grande obstáculo na concretização da promoção da igualdade de género, bem como na participação da mulher no desenvolvimento da sociedade.
Neste capítulo a família deve ser o lugar mais seguro para qualquer ser humano, porque é lá onde se aprende e se exerce as boas maneira, os princípios morais, cívicos, culturais, e religiosos, não podemos nunca desfocar as virtudes de uma família, quanto mais se fala de realidades africanas e de Angola em particular tendo em conta o mosaico cultural deste honroso país.
Apelou a sociedade angolana em geral, no sentido de continuar a preservar a unidade e a coesão familiar com a paz e harmonia e valorização de todos sem distinção de sexo, raça, cor, origem, etnia, cultura, status sociais ou económicos.
" Nesta senda, todos somos chamados a reflectir sobre o estado das nossas família, os direitos e os deveres de cada um no seio familiar independentemente de ser filho, esposo, mulher ou qualquer parente, adoptivo ou unidos por afinidade" disse.