O contexto actual da protecção social em Angola, apresenta ainda grandes desafios, daí
a necessidade do reforço da acção social, tendo como fontes de financiamento os Fundos públicos, sem contributo dos beneficiários e direccionada para as pessoas e famílias mais pobres e que tenham capacidade de produzir, transformar ao seu favor ideias em projectos pequenos de inclusão produtiva, a gerar grandes lucros.
Defendeu a Directora Nacional da Acção Social, Fátima Cabral, durante o IV Conselho Consultivo Ordinário do MASFAMU que decorreu nos dias 10 e 11 de fevereiro na província do Bengo.
A responsável disse que apesar da Lei de base de Protecção Social, prever o enquadramento nas modalidades de prestações de risco e Apoio Social e de solidariedade, prestações pecuniárias, concessão de pensões ou subsídios sociais e distribuição de géneros de primeira necessidade, atribuídas através de serviços, equipamentos, programas e projectos
integrados de desenvolvimento local, habitação, acolhimento, alimentação, educação, saúde ou outras prestações orientadas, é necessário diminuir o assistencialismo.
Disse que os desafios da Acção Social passa pela dinamização da Estratégia e Implementação de políticas abrangentes, dinamizar o SIGAS a nível Nacional, expandir a Municipalização (CASI), Incentivar as experiências de Inclusão Produtiva bem como fomentar a responsabilidade Social junto das empresas.
" É necessário igualmente supervisão e acompanhamento das ONGs, enquadramento de Técnicos Sociais e um profundo diálogo Intersectorial" afirmou.
Lembrou que o Sistema Nacional da Acção Social é uma plataforma integrada de coordenação e articulação da intervenção social, que materializa os princípios da Intersectorialidade, Multisectorialidade e Multidisciplinaridade das respostas sociais, coordenada pelo Estado, integrando os diferentes sectores públicos que
actuam no domínio da Acção Social,
Organizações não Governamentais, de economia social, empresas do Sector Público e Privado, bem como as cooperativas.