• Inac Aponta Para Mais De 150 Casos De Violência Física Contra Crianças Na Última Semana


    No período de 25 de Março a 01 de Abril ,o INAC, através do Serviço de Denúncia SOS – Criança, que atende pelo terminal telefónico 15015, recepcionou um total de trezentos e oitenta e sete (387) denúncias de violência contra a criança em todo o País, onde os destaques recai para às Províncias de: Benguela Lunda- norte, Lunda- sul Uíge, Namibe e Luanda.

    Dos casos recebidos cento e cinquenta e sete são de Violência Física/ Psicológica (157)

    Noventa e oito de Fuga à Paternidade/Disputa da Guarda(98) quinze de Exploração de Trabalho Infantil (15) cinco de abuso Sexual contra a criança (05) e outros tipologias.

    Na Província de Luanda, Município de Talatona, recepcionamos a denúncia de uma criança de 15 anos de idade, órfã de pai e mãe, que tem sido instrumentalizada á pratica de prostituição, pela irmã com quem reside.

    Nos últimos dias, a irmã levou à casa dois cidadãos maiores de idade para se envolver sexualmente com a menina, mas esta recusou e por este motivo a irmã a expulsou de casa. O caso está a ser tratado pelo INAC, que aplicando a medida de proteção social, acolhe a criança acolhendo-a em um dos lares de acolhimento de crianças.

    Ainda no Município de Talatona, recepcionamos uma denúncia de acusação de práticas de feitiçaria e maus tratos contra uma criança de 14 anos de idade, a mesma foi expulsa de casa pela sua mãe e a tia, alegando que a mesma tem feito uso de práticas de feitiçaria, presumivelmente em função da acusação a criança assumiu que possui o referido feitiço. O caso foi encaminhado para a Direção Municipal da Acção Social.

    No Município de Cacuaco, recepcionamos a denúncia de agressão física contra uma criança de 16 anos de idade,acto praticado pelo pai que faz recurso a objectos como catana para agredir a filha, segundo a denúncia, trata-se de uma prática recorrente. O caso foi encaminhado para o Comando Municipal da Polícia Nacional.

    Também no Município de Cacuaco, recepcionamos a denúncia de exploração de trabalho infantil em que as vítimas são crianças com idades compreendidas entre 10 á 16 anos de idade, as mesmas são submetidas a trabalhos forçados. O caso foi encaminhado para o Comando Municipal da Polícia Nacional.

    No Município de Luanda, recepcionamos uma denúncia de exploração de trabalho infantil, trata-se de uma cidadã que faz da sua casa como pensão e utiliza crianças com idades entre os 11 e 12 anos, vindas de outras províncias para trabalharem na referida pensão, as crianças arrumam as camas e controlam os clientes. O caso foi encaminhado para a direção da Acção Social do Distrito Urbano do Rangel.

    Na Província da Lunda Sul, Município de Saurimo, recepcionamos uma denúncia de abuso sexual em que a vítima é uma criança de 13 anos de idade, de acordo fontes o acto foi praticado por um cidadão de aproximadamente 45 anos de idade. O caso segue os seus trâmites subsequentes junto do Serviço Provincial do INAC e do Comando Municipal da Polícia Nacional.

    Na Província de Benguela, Município de Benguela, recepcionamos uma denúncia de abuso sxual em que a vitima é uma criança de 6 anos de idade,acto cometido pelo seu padrasto de aproximadamente 38 anos de idade, de acordo a mesma além do abuso sexual o agressor também espancou a criança deixando-a gravemente ferida. O caso foi encaminhado para o Serviço Provincial do INAC e para o Gabinete Municipal da Acção Social, para o devido tratamento.

    Na Província do Uíge, Município do Uíge, recepcionamos a denúncia de exploração de trabalho infantil em que as vítimas sãos crianças com idades compreendidas entre 7 a 12 anos de idade, de acordo a denúncia as crianças são submetidos a trabalhos esforçados tem de carregar caixas com muito peso trabalhos esses que são feitos no mercado. O caso foi encaminhado para o Serviço Provincial do INAC.

    Para esta semana, o nosso conselho é o seguinte, o trabalho infantil é prejudicial para a criança, porque retira-lhe o tempo de estudar, brincar e prejudica no seu desenvolvimento físico e psicológico.

    Em caso de violência contra a criança ligue para 15015, anónima, gratuita e confidencial.