A campanha, de âmbito nacional visa Desenvolver acções de sensibilização, consciencialização e envolvimento das famílias angolanas na luta contra a violência, Incentivar a denúncia, advogar protecção para as vítimas e a aplicação de medidas punitivas aos agressores promovendo assim o engajamento de homens e rapazes no combate à violência doméstica e promoção do género.

No certame, a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher Ana Paula do Sacramento Neto que discursava no acto de abertura, frisou que o combate a violência doméstica é uma prioridade do executivo e um elemento indispensável para a construção de uma sociedade democrática e justa, fundada no respeito pelos direitos da dignidade da pessoa humana garantindo assim a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.

Por seu turno a coordenadora da Agencia do Sistema das Nações Unidas Zahira Virani, disse que é necessário trabalhar de forma árdua para construir um crescimento sustentável que o mundo tanto precisa, onde não há espaço para qualquer tipo de violação de direitos humanos.

Prosseguiu dizendo que Infelizmente, além de práticas de violência física, verbal e sexual contra as mulheres e as meninas; muitas delas ainda enfrentam a violência no mundo virtual, nos discursos de ódio, no assédio sexual e no abuso de imagem e para por fim a estes males deve-se assegurar que as leis são implementadas e respeitadas, dando assim às mulheres e meninas os seus direitos à justiça e ao apoio.

O encontro que marcou abertura dos 16 dias de activismo contou com a presença dos embaixadores dos Países Baixos, representante da União Europeia, representantes da CEAST, da OMA, FNUAP e Associações.