A Ministra da Acção Social, Família Promoção da Mulher, Faustina Alves de Sousa afirmou que o Executivo angolano está engajado em reforçar os programas que visam garantir a melhoria de condições de vida para as Famílias que se encontram no campo de Assentamento de Refugiados no Município do Louva,  provenientes da RDC.

A visita ao  Assentamento de Refugiados, enquadrou-se no dia internacional da Família, assinado a 15 de Maio, tendo se congratulado com o empenho do Governo local na melhoria da dignidade das famílias que aí se encontram.

No entanto, Faustina Alves de Sousa, que se encontra desde Domingo na Província da Lunda Norte, onde durante dois dias vai radiografar o sector naquela região, adiantou que a visita tem como finalidade a monitorização, acompanhamento bem como para avaliar o grau de execução das acções levadas a cabo pela Direcções da Acção Social, Família e Igualdade de Género.

Esclareceu que apesar do processo de repatriamento de cidadãos ter sido interrompido  face à Covid- 19,  o Executivo angolano em parceria com ao ACNUR, continua   com  um plano de repatriamento.

Quanto aos programas que visam a produtividade dos refugiados, a Ministra do MASFAMU assegurou que apesar do campo de refugiados possuir condições logísticas e de habitabilidade, o Executivo angolano implementou para este grupo alvo, o programa de inclusão produtiva das famílias e a formação profissional   tendo em vista a superação e a resiliência.

Outrossim,   avançou que faz parte do princípio das Nações Unidas e do Executivo angolano, que as populações confinadas por algum conflito desenvolvam algumas activdades, para aumentar a  sua  segurança alimentar,  assim como, para   assegurar habilidades e  competências de modos que quando regressarem a sua zona de origem possam desenvolver  toda a experiencia  apreendida.

No que concerne a alta taxa de natalidade e gravidez precoce, Faustina Alves de Sousa, esclareceu que o MASFAMU, preocupado com a situação, implementa o Programa de Valorização da Família e  Reforço das Competências, visando a sensibilização das comunidades sobre a importância da prevenção do casamento e gravidez precoce, assim como o reforço da educação para saúde com informações úteis sobre planeamento familiar e higiene menstrual.

Aproveitou a ocasião para apelar as autoridades tradicionais e religiosas a desencorajarem tais práticas por comprometer o desenvolvimento integral das raparigas.