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MINISTÉRIO
12 Julho de 2022 | 09h07 - Actualizado em 12 Julho de 2022

MAIS DE 900 HECTARES DE TERRAS FORAM VERIFICADAS E DESMINADAS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2022

O executivo Angolano está comprometido em tornar o país livre do perigo de minas e de outros engenhos explosivos remanescentes da guerra, até 2025 ou perto da data assumida internacionalmente.


A informação foi avançada nesta terça-feira (12/07), pelo director -geral Adjunto do Instituto Nacional de Desminagem (INAD), Loneque Diu, durante uma entrevista concedida ao programa " Manhã Informativa" da Rádio Nacional de Angola. 


O responsável disse igualmente que o programa de acção de minas assumido por Angola depois da guerra, foi determinante para a limpeza de uma extensa área para a prática da agricultura, construção de centralidades, circulação de pessoas e bens, assim como o desenvolvimento de projectos direccionados para o bem-estar da população.


Informou que, no primeiro semestre do presente ano (2022), fez-se a verificação e desminagem de áreas correspondentes a 900 hectares, onde foram removidas e destruídas mais de 43 minas anti- pessoal, 3 minas anti-tanque, 844 mil engenhos explosivos não detonados e mais de 1.800 munições de pequeno calibre.


Explicou que o executivo tem desenvolvido acções de sensibilização sobre o risco de minas junto das populações com propósito de acabar com os acidentes com minas nas comunidades e nas operações de reconstrução e desenvolvimento social.


Apesar dos esforços, o INAD registou no primeiro semestre deste ano 11 acidentes com 28 vítimas das quais 11 pessoas perderam a vida.  


Lembrou que as províncias do Moxico, Cuando Cubango e Bié e Kwanza Sul, onde decorreram os maiores e mais prolongados combates, são as com campos minados de alto impacto.


Loneque Diu acrescentou que no processo de desminagem o Governo tem contado com a contribuição de organizações não-governamentais daí que está a intensificar as acções de sensibilização e a munir as brigadas com recursos para a remoção de minas e outros engenhos explosivos. 


O director- geral adjunto do INAD, Loneque Diu, referiu que decorre um curso de desativadores de engenhos explosivos e operadores de máquinas na província do Huambo para garantir que as actividades sejam realizadas com profissionalismo e qualidade.  










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