O Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU) e o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) promoveram esta quarta-feira (15/09), no hotel Trópico o ENCONTRO NACIONAL DE GÉNERO.
O certame serviu para avaliar o grau de cumprimento das acções levadas a cabo pelos diferentes parceiros na implementação de acções inerentes ao empoderamento da mulher, analisar e discutir sobre os hiatos ainda existentes na vida socioeconômica, política e cultural das mulheres e homens, que constituem factores que impedem a sua participação activa nos processos de desenvolvimento do País e identificar vias estratégicas para resolução dos mesmos.
De acordo com os participantes o encontro Nacional de Género reforçou a gestão participativa entre o MASFAMU, os departamentos Ministeriais, Organizações da Sociedade Civil, Igrejas, Empresas Públicas/ Privadas e Parceiros Internacionais na execução das acções inerentes às questões de género.
Os prelectores sensibilizaram os pontos focais no sentido de assumirem e exercerem o seu papel de ponte entre o MASFAMU e os seus sectores, visando a fluidez da informação, sobretudo de dados estatísticos desagregados por sexo bem como na partilha de boas práticas na perspectiva da agenda de Desenvolvimento Sustentável baseada na Igualdade de Género e Empoderamento das Mulheres até 2030.
Vários temas foram abordados dentre os quais Apresentação das Considerações da CADHP inerentes ao género, Perspectivas e Desafios – Orientações Metodológicas da PNIEG, Alocação de Recursos por via de Orçamentos Sectoriais, Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) – Oportunidades para as Mulheres, Lei da Paridade: Experiência de Cabo-Verde, Sociedade Civil e as Políticas Públicas direccionadas á Igualdade de Género: Seu papel na resposta aos compromissos do Estado.
Participaram do encontro a secretária para os Assuntos Sociais do Presidente da República, representante do Fundo das Nações Unidas para a População em Angola, secretária de estado para a educação, secretária de estado dos direitos humanos, líderes religiosos, deputados e sociedade civil.