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ACÇÃO SOCIAL
11 Março de 2022 | 07h03

EXECUTIVO PROCEDE AO RELANÇAMENTO DA CAMPANHA CONTRA O CASAMENTO E GRAVIDEZ PRECOCE EM ANGOLA


O executivo Angolano por via do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, procedeu nesta terça-feira,08/03), abertura oficial das jornadas Março Mulher e o relacionamento da Campanha Nacional "JUNTOS CONTRA O CASAMENTO E GRAVIDEZ PRECOCE EM ANGOLA”, que visa reduzir os altos índices de prevalência de casamentos e gravidezes no seio dos adolescentes.

Durante o acto a Ministra da Acção Social, Família e promoção da Mulher, lembrou que o 8 de Março é um dia de reflexão sobre os problemas que as mulheres ainda vivenciam na sociedade.

Faustina Alves de Sousa referiu que o  Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher tem gizado programas e projectos que impactam a vida do cidadão com realce para as mulheres e raparigas que, ainda, sofrem abusos e outros actos de violência.

Disse que estes projectos têm a finalidade de estabelecer directrizes que visam a
prevenção, assistência e garantia dos direitos das pessoas em situação de violência e vulnerabilidade de acordo à Constituição e demais normas internacionais de direitos
humanos ractificadas pelo nosso país.

Adiantou que a Jornada Março/Mulher marca a valorização dos direitos humanos das
mulheres e das raparigas em Angola, bem como o início de um segundo momento em que o país regista o combate pela
eliminação dos Casamentos e Gravidez Precoce por meio de acções voltadas à mudança de comportamentos a nível das
famílias, comunidades e das próprias meninas.

" Assim, a realização desta campanha advêm, por um lado, do reconhecimento das desigualdades no género como factor principal dos casamentos infantis, das consequências nefastas que esta prática provoca na vida das jovens raparigas que deve ser proibida e, por outro lado, do apelo lançado pelos Chefes dos Estados Africanos na 789.a (Septingentésima Octogésima Nona sessão) do Conselho de Segurança da União Africana, pelo Fim do Casamento Infantil, realizado em Addis Abeba, na qual, exorta os Estados Membros a institucionalização da Campanha contra o fim do Casamento Infantil.

Por sua vez, a governadora da província de Luanda, Ana Paula de Carvalho, referiu que a gravidez e o casamento precoses constituem grandes males para a infância e adolescência em qualquer sociedade.

Salientou que a gravidez na adolescência aprisiona as meninas e meninos num leque de responsabilidades que ultrapassam as suas responsabilidades.

Ana Paula de Carvalho apontou como causas a pobreza, a ausência de escolaridade, os abusos sexuais e a violência doméstica, com consequências físicas, psicológicas e emocionais, entre outras.

Disse que o apoio das agências da Nações Unidas será importante para o alcance dos objectivos da campanha.


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