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ACÇÃO SOCIAL
19 Julho de 2022 | 20h07 - Actualizado em 19 Julho de 2022

EXECUTIVO ANGOLANO ENGAJADO NO EMPODERAMENTO SÓCIO-ECONÓMICO DAS FAMÍLIAS

O Ministério da Acção Social, Família e Promoção da  Mulher (MASFAMU), em parceria com o Banco Nacional de Angola (BNA), e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), realizaram nesta terça-feira (19/07), o VI Fórum Nacional sobre Micro Finanças, sob o Lema: "Promover a inclusão financeira da mulher é apostar no desenvolvimento económico do país”.


Durante o certame a Ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves de Sousa, salientou que o Microcrédito constitui um importante instrumento de inclusão social e económica de amplos segmentos populacionais com particular destaque para as mulheres, havendo sinais de evolução deste subsector do sistema financeiro no nosso país.


Nesta senda, o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, continua a dinamizar o Fórum Nacional sobre Microfinanças, enquadrado no Programa Nacional de Promoção de Género e Empoderamento da Mulher, como um espaço de análise, discussão, concertação e articulação sobre os avanços e retrocessos relativamente às acções tendentes à promoção do sector de Microfinanças em Angola, bem como medir as oportunidades de acesso ao microcrédito e crédito às famílias em geral e as mulheres em particular, com destaque para as do meio rural, cujo trabalho ligado à produção, processamento e escoamento dos alimentos e matéria-prima para a indústria contribuem grandemente para o desenvolvimento e diversificação da economia do país.


Disse que o Fórum tem uma periodicidade de dois anos, sendo o último realizado em 2018, numa junção de âmbito central do Fórum Nacional da Mulher Rural e do Fórum Nacional Sobre Microfinanças, que se denominou Fórum Nacional da Mulher Rural e das Microfinanças.


" Infelizmente a realidade nos mostra que as mulheres estão sub-representadas em todos os níveis do sistema financeiro mundial, desde o acesso aos serviços, bem como a liderança das instituições financeiras e órgãos reguladores" afirmou. 


Apesar da sua fraca representatividade ainda são as mulheres o grupo alvo preferencial das microfinanças, devido a sua dedicação, comprometimento e responsabilidade de gerir e fazer gerar rendimentos para sustentar a família e a sua comunidade.


Adiantou que em 2021, o sistema financeiro não bancário, num universo de 21 instituições de microcrédito concederam microcrédito a 24.822 microempreendedores, deste universo, 45% são mulheres.


No âmbito do Programa de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza foi possível integrar em actividades geradoras de Rendimento 76. 258 pessoas no período de 2018-2021, deste universo, mais de 60% são mulheres.


No quadro do Protocolo de Cooperação de Promoção da Educação e Inclusão Financeira em Angola, assinado entre o MASFAMU e o BNA em 2021, foram realizadas 10 (dez) Campanhas de Sensibilização tendo sido abertas 1.020 (mil e vinte) Contas Bancárias Simplificadas, incluindo a Bankita, atribuídos 154 (cento e cinquenta e quatro) Cartões Multicaixa, realizadas 105 (cento e cinco) acções de formação sobre Educação Financeira com um registo de 2.737 (dois mil setecentos e trinta e sete) pessoas, sensibilizadas e formados 872 multiplicadores de finanças pessoais, em 14 províncias. 


Os números aqui mencionados, ilustram a necessidade de continuarmos a advogar junto das instituições afins,  maior inclusão das mulheres como usuárias, provedoras e reguladoras de serviços financeiros, porque acreditamos que este exercício irá contribuir de forma sustentada para o combate às desigualdades de género e à pobreza, porque as mulheres são capazes desde que tenham oportunidades para melhorar o seu nível de educação e literacia financeira, autonomia e compreensão da sua capacidade de gerir o seu próprio negócio. 


Faustina Alves de Sousa lembrou que os esforços do Executivo Angolano continuarão voltados para o empoderamento sócio-económico das famílias, com foco na mulher, que têm a dupla tarefa de chefiar e sustentar as famílias. 


Com efeito, o Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, é constituído de programas executados pelo Executivo liderado por Sua Excelência João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República de Angola, que têm apostado fortemente no crescimento da economia do país, com a implementação de vários projectos que propiciam oportunidades para o crescimento económico das famílias, através da inclusão produtiva, literacia financeira, formalização de negócios e concessão de microcréditos. 



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