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ACÇÃO SOCIAL
25 Julho de 2022 | 18h07 - Actualizado em 25 Julho de 2022

DESTRUÍDOS MAIS DE MIL ENGENHOS EXPLOSIVOS

Um total de 1.274 engenhos explosivos de diversos calibres, recolhidos em várias localidades dos municípios de Namacunde e Cuanhama, na província do Cunene, foi destruído, quinta-feira, em Oshindungulo, 20 quilómetros a Oeste de Ondjiva.
Os engenhos foram recolhidos por efectivos das brigadas da Polícia de Guarda Fronteira e do Instituto Nacional de Desminagem (INAD).

Segundo o chefe do Departamento do Instituto Nacional de Desminagem, Paulo Taukondjele, entre os engenhos destruídos constam 47 minas de morteiro de diversos calibres, cinco minas anti-tanque, 27 granadas de mão, seis projécteis e 515 munições de diversas calibres, recolhidos, maioritariamente, nas localidades de Nehone, Oshimolo, Yonde, Ondjiva, no município do Cunhama,  Omulonga e Washikongo, em Namacunde, e de Okaholo, no Cuvelai, entre Dezembro de 2021 e Junho deste ano.

Paulo Taukondjele disse que na operação estiveram envolvidas três operadoras que actuam na província, sendo a Brigada B das FAA, 1ª Brigada da Polícia de Guarda Fronteira e a Brigada do INAD.
O chefe do Departamento de Desminagem afirmou que o INAD continua a reforçar as acções de educação sobre o perigo de minas nas comunidades, de modo a reduzir acidentes. 

Paulo Taukondjele explicou que a província do Cunene tem 32 zonas suspeitas de minas, nos municípios de Cahama, Cuvelai, Ombadja e Curoca, que correspondem a uma área de 1.719.355 metros quadrados.

De acordo com o responsável a falta de financiamento está a condicionar os trabalhos de desminagem, que neste momento realizam apenas pequenas acções baseadas na recolha e destruição de engenhos explosivos, situação que, segundo o responsável do INAD, pode alterar a implementação de novos projectos.


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