Luanda acolheu nesta-feira ( 19/07), o Sexto fórum sobre Micro finanças, Sob o Lema "Promover a Inclusão Financeira da Mulher é Apostar no Desenvolvimento Económico do País”.
Durante a apresentação dos objectivos do certame a Secretária de Estado para Família e Promoção da Mulher, Elsa Barber, frisou que a realização do VI Fórum Nacional sobre Micro finanças, visa promover a inclusão financeira da mulher e das famílias no sentido de identificar-se oportunidades de financiamento para as mulheres e gizar estratégias para o reforço dos serviços financeiros, promovendo assim a consolidação e expansão do microcrédito, como instrumento de afirmação do empreendedor à escala nacional.
Já o Governador do Banco Nacional de Angola, José de Lima Massano, referenciou que as acções de micro finanças têm sido mais abrangentes, no que concerne às poupanças. Pelo que urge a necessidade de se incluir as mulheres neste processo, por serem gestoras natas.
Em representação do representante do Programa das Nações Unidas para População (PNUD), José Félix, reiterou o fortalecimento da parceria com o Masfamu, frisando que as micro finanças constituem um elemento acelerador para o alcance dos objectivos de Desenvolvimento Financeiro, pois é visto como factor chave para redução da pobreza.
Reforçou ainda a necessidade de aproveitar os instrumentos de inclusão financeira, no sentido de "não deixar ninguém para trás”, promovendo o crescimento económico inclusivo, como forma de desenvolvimento social, e garantir o investimento das capacidades das mulheres.
E durante o discurso de encerramento o Secretário de Estado das Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos, disse que um dos grandes desafios para as Micro Finanças é o facto deserem vistas como um sector secundário, uma actividade de desenvolvimento para pessoas pobres, em que participam os governos, através de programas específicos, organizações não-governamentais, doadores e investidores com consciência social.
Adiantou que as Micro Finanças são um sector de grande especialização, que combina serviços bancários com objectivos sociais, e que só consegue abranger o maior número possível de famílias e de empreendedores se fizer parte integrante do sistema financeiro, matéria em que, de resto, o Banco Nacional de Angola vem actualizando a necessária regulamentação.
