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MINISTÉRIO
04 Maio de 2022 | 22h05 - Actualizado em 04 Maio de 2022

NOTA DE IMPRENSA


A parteira tradicional desempenha um papel preponderante na vida das famílias enquanto prestadoras de serviços de saúde reprodutiva, dando ênfase na promoção dos serviços de pré-natal e encaminhamento ao parto institucional.

O papel desta franja social no processo de desenvolvimento, tem merecido atenção por parte do Executivo Angolano no quadro das políticas públicas de inclusão social e promoção do desenvolvimento focadas para o meio rural, conscientes porém, de que com a aproximação gradual dos serviços de saúde reprodutiva traduzidos numa maior cobertura geográfica quer de profissionais qualificados quanto das salas de parto próximo das comunidades, fará com que gradualmente as intervenções das Parteiras Tradicionais conheçam no futuro, a sua diminuição.
Reconhecendo o papel desta importante figura as Nações Unidas através da sua agência especializada OMS, instituiu em 1991 o 5 de Maio, como dia dedicado a Parteira.

Em alusão a data, o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU), em parceria com o Ministério da Saúde, realiza nesta quinta-feira (05/05), às 9 horas, no Município de Ambriz, Província do Bengo, o Acto Central do dia Internacional da Parteira sob o Lema: "O contributo das parteiras tradicionais na diminuição da Mortalidade Materna e Infantil e o seu impacto nas Famílias”.

O evento visa divulgar e promover a figura da parteira tradicional na promoção da saúde da mãe e do recém-nascido, a nível da comunidade, promoção do parto institucional, responsabilidade parental e registo de nascimento, aprofundar a abordagem da parteira tradicional na perspectiva da dinamização do parto institucional na complementação dos esforços do sistema nacional de saúde nas comunidades, com realce para as rurais. 

Com a realização deste acto, o MASFAMU pretende promover as acções de sensibilização que desencorajam as gravidezes e casamentos precoces; exigir das parteiras tradicionais maior rigor e conhecimentos, ter a capacidade de aconselhar, acompanhar e dirigir as parturientes às instituições públicas para que realizem partos seguros e obtenham o registo de nascimento dos filhos, assim como estimular as mães solteiras a registar as crianças mesmo sem nome do pai (em caso de fuga à paternidade).

GABINETE DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E IMPRENSA DO MASFAMU, em Luanda, aos 04 de Maio de 2022.


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